VASCONCELOS - SALIS - CONSOLMAGNO

BIOGRAFIA

 

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NANA VASCONCELOS - Biografia 

 

 

Juvenal de Holanda Vasconcelos nasceu no Recife. Mesmo depois de duas décadas tocando pelo mundo, morou em Paris e Nova York, as influências de sua terra estão presentes em tudo o que faz. Dotado de uma curiositade intensa, indo da música erudita do brasileiro Villa-Lobos ao roqueiro Jimi Hendrix, Naná aprendeu a tocar praticamente todos os instrumentos de percussão, embora nos anos 60 tenha se especializado no berimbau.

Depois das mais variadas experiências musicais, Naná Vasconcelos mudou-se para o Rio de Janeiro e começou a trabalhar com Milton Nascimento. Em 1970, o saxofonista argentino Gato Barbieri o convidou para juntar-se ao seu grupo. Apresentaram-se em Nova York e Europa, com destaque para o festival de Montreaux, na Suiça, onde o percussionista encantou público e a crítica. Ao término da turnê, fixou recidência em Paris, França, durante cinco anos, onde gravou o seu primeiro álbum - "Africadeus" (71). No Brasil Naná gravou o seu segundo disco "Amazonas" (72). Començou, então, uma bem-sucedida parceira com o pianista e compositor Egberto Gismonti, durante oito anos, que resoltou em três álbums - "Dança das Cabeças", "Sol do Meio Dia" e "Duas Vozes".

De volta a Nova York, formou o grupo "Codona", com Don Cherry e Colin Walcott, também gravando e fazendo tournê com a banda do guitarista Pat Metheny. Trabalhando com artistas das mais variadas tendências, Naná Vasconcelos gravou com B.B.King, com o violinista francês Jean-Luc Ponty e com o grupo rock americano Talking Heads, liberado por David Byrne. Em 1996, de volta ao Brasil depois de dez anos, fez turnê recebida con entusiasmo pelo pùblico. Nessa altura, Naná jà havia trabalhado nas trilhas dos filmes "procura-se Susan Desesperadamente", de Susan Seidelman, estrelado por Rosanna Arquette e Madonna, e "Down By Law", do cultuado diretor Jim Jarmusch, além de "Amazonas", de Mika Kaurismäki.

O trabalho de Naná sempre demonstrou a amplitude do sei talento, e nos anos 80 gravou o disco "Saudades", concerto de berimbau e orquestra. Depois, vieram os álbuns "Bush Dance" e "Rain Dance", suas experiências com instrumentos eletronicos. Daí por diante, Naná esteve envolvido mai diretamente com o cenário musical brasileiro ao fazer a direção artistica do festival Panorama Perussivo Mundial (Percpan).em Salvador, e o projeito ABC Musical, além de partipações especias em

álbum de Milton Nascimento, Caetano Veloso, Marisa Monte e Mundo Livre S/A, entre outros.

Em meio a inúmeros lançamentos fora do pais, Naná Vasconcelos lançou no Brasil o disco "Contando Estórias" (94), depois os CDs "Contaminação" e "Minha Lõa". No fim do 2005, lançou "Chegada", pela gravadora Azul Music, e em 2006, o CD mais recente, intitulado "Trilhas". CD com raízes pernambucanas, Naná idealizou o projeito ABC das Arte Flor do Mangue, trabalho com crianças carentes. Uma trajetória de vida que esbanja virtusosimo musical e integritade pessoal em tudo o que faz e toca.

 

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ANTONELLO SALIS - Biografia

                       

Antonello Salis nasceu em Villamar, uma pequena aldeia no sul da Sardenha, em 28 de fevereiro de 1950.Autodidata, ele começou a tocar acordeão aos sete anos de idade e mais tarde se aproximou ao piano.Na década de 70 se juntou a várias bandas de rock tocando órgão Hammond. Em 1973 ele formou o " Trio Cadmo  ", depois se transformou em um quinteto com alto- saxofonista Sandro Satta e trombonista Danilo Terenzi. Desde 1978, ele executa solos de piano e acordeão. Participou em muitas sessões de estúdio e tocou com um grande número de músicos na Itália como no estrangeiro, incluindo Massimo Urbani, Rava Enrico, Paolo Fresu, Roberto Gatto, Riccardo Fassi, Pino Minafra, Paolino Dalla Porta, Gérard Pansanel, Lester Bowie e os Art Ensemble Of Chicago, Don Cherry, Don Pullen, Billy Hart, Ed Blackwell, Billy Cobham, Han Bennink, Nana Vasconcelos, Cecil Taylor, Pat Metheny, Michel Portal e muitos outros. Gravou até no momento três álbuns solo: "Suco de laranja, comida boa", "Salis" e "Quelli che restano" (featuring Sandro Satta). Em 1993 ele se juntou ao "Nuovo Quartetto", um quarteto de acordeão que também estrelou Richard Galliano, Marcel Gianni Coscia e Azzola. Durante sua carreira, Salis trabalhou em projetos teatrais (Remondi e Caporossi, Sant'Arcangelo Festival), tocava música para os atos de dança moderna (Roberta Escamilla Garrison, Teri Weikel), e também participou em festivais de cinema (Veneza e Taormina, entre todos) e tocou em várias trilhas sonoras do cinema italiano. Ele aparece e toca acordeão junto com o guitarrista francês Gérard Pansanel em "Conto de Outono" Eric Rohmer. Além disso, gravou com vários cantores italianos e bandas de rock pop. Ele tocou em muitos festivais importantes na Europa e América: Umbria Jazz, Roccella Jonica, Sant'Anna Arresi, Berchidda, Clusone, Noci, Ravenna, Londres, Bath, New York, Chicago, Moscou, Paris, Montreux, Nice, Le Mans, Madrid, São Paulo, Rio De Janeiro, Estocolmo, Turku, Oslo, Mar do Norte, Saint Louis do Senegal, Cidade do México e muitos outros.

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PEPPE CONSOLMAGNO - Biografia

Peppe Consolmagno, nasceu em Rimini em 1958, cresceu na Itália. Utiliza em grande parte instrumentos construidos por ele mesmo com material colhido em suas viagens, como a cabaça, bambu, madeira e metal. A sua música se exprime atravès de instrumentos que pertencem a culturas extra-européias como a do Brasil (sua principal fonte de inspiração), da África e da Ásia, mas que tem uma linguagem comum. O gong Birmano, a conchinha, as taças de meditação, os vasos africanos, as flautas de uma nota sò dos pigmeus, os tambores de àgua e o berimbau, unidos à sua voz e a ìntima relação com estes, criam uma dimensão ùnica onde predomina o som natural, o silêncio, o timbre e o ritmo. 

Consolmagno tem como experiência participações como protagonista em festivais internacionais com "Umbria Jazz", “Festival Internacional de Jazz” em Montreal no Canada, "Jazz o Brasil" em Paris, "Kunstamt Stegliz" em Berlim, "Drum 2000" Festival de percussões” em Bologna, "Festival de música de Camera" em  Tolentino, "Centro Studi Brasiliani" C.E.B. em Roma, "World Music Festival" em Lanciano, “Percussion World and Sound PWS7" em Asti, Rai "Radio tre suite", "Jaco Pastorius Festival" em Coriano, "V World Music Festival" em Roma, "Musica dei Popoli" em Florença, "Festival Sete Sóis, Sete Luas" em Portugal, "Percussionistica World Rhythm Festival” em Umbertide, “Istituto Musicale P.Mascagni” em Livorno, “Liceo Musicale” em Catania, “Festival Womad” em Palermo, “Fandango Jazz Festival” La Palma em Roma, “I Suoni delle Dolomiti Festival” em Trentino, “Festival International de Sousse” na Tunísia, “Festival Banlieues Bleues Festival” em Paris.

Tem uma atividade intensa de pesquisa musicológica, que o levou, e o leva a fazer conferências e workshops sobre a música extra-européia e sobre a construção de instrumentos de percussão. Peppe Consolmagno constrói objetos sonoros para si e Nana Vasconcelos, um dos seus muitos admiradores.

Consolmagno escreve para revistas especializadas e jornais como "World Music" e "Percussioni", "Strumenti Musicali", "Jazz", "DrumClub", "Il Manifesto", "Jazzitalia", "CiaoJazz", "CupaCupa", "Musicando", e outros. Foi convidado para ir a Salvador-Bahia como o ùnico europeu ao III e IV Perc Pan (Panorama Mundial da Percussão). Atravès do seu trabalho como jornalista e as suas entrevistas a músicos famosos, ele pretende dar voz ao estilo e a sua forma de pensamento que o faz comum a estes artistas. Ele tem colaborado com outras formas artisticas como teatro, pintura, escultura, poesia e dança. Dando seminários em  universidades e escolas, bem como participando  em programas de rádio e televisão.

 

 

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